sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Infelizes

Confesso que não ouvia as declarações da Isabel Jonet, mas pelo que percebi foram muito infelizes, assim como foi infeliz a tentativa do fundador da AMI de querer entrar na política. É pena, que pessoas que que até tem um grande valor e uma participação tão positiva na sociedade portuguesa muitas vezes queiram ser mais... Não é por muitas pessoas viverem acima das suas posses que estamos na situação em que estamos, é porque o Estado viveu acima das suas possibilidades! Os particulares esses pagam pelos erros que cometeram, agora os políticos que nos colocaram a todos nesta situação a esses não foram imputadas qualquer responsabilidades....   

7 comentários:

  1. Amiga, se não ouviste, tens de ouvir primeiro. A senhora não disse nada que não seja verdade. Pode questionar-se o modo como o fez, mas quanto ao conteúdo, concordo com tudo. O pior é a tentativa de boicote que estão a tentar fazer "nas redes sociais" à recolha de alimentos...isso sim considero lamentável.

    Quanto aos politicos está nas nossas mãos mudar as coisa: Basta que se exiga uma revisão da Constituição, para que os ditos sejam criminalmente responsabilizados pelos seus actos, mas até hoje não vejo a sociedade civil mexer-se; quanto aos politicos não lhes interessa que nada mude, entretanto ...estuda-se em Paris!

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  2. Eu ouvi a senhora Junot e de fato ela não foi muito feliz nas suas citações. Disse, por exemplo, que nós portugueses, estamos habituados a comer bifes todos os dias e que deviam ensinar os filhos a poupar. Até deu o exemplo da escovagem dos dentes. que no tempo dela, lavava com água no copo e agora os filhos é com água a correr.
    O que eu acho é que a senhora, apesar do lugar que ocupa e que eu não lhe tiro o mérito, ainda não percebeu que há pessoas que nem pasta têm para pôr na escova e que se calhar moram logo na porta ao lado, apesar de não parecer.
    Não têm direito aos tais escalões nas escolas para os filhos porque até têm um ordenado que não o justifica, mas o que é certo é que, da porta para dentro (de casa) falta o básico e era a esses casos que se referia também hoje de manhã, o presidente das associações de Pais.
    O mais grave nisto tudo é que o nº de crianças com fome nas escolas não pára de aumentar. E eu que até moro em frente a uma Junta de Freguesia vejo episódios de pobreza lamentáveis, de pessoas que eu conheço/conheci com uma vida "normal" e hoje olho para eles de marmita na mão, ao fim da tarde à espera que alguém lhe dê uma refeição quente, provavelmente a única daquele dia.
    Bjs
    Ana

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  3. Tenho que concordar com a Ana neste assunto Suricate!O que ela pareceu (e não quer dizer que tenha sido essa a intenção) foi uma senhora de alta sociedade que vai ajudando os pobrezinhos, que coitados, não são mais que pobrezinhos. Hoje em dia o que realmente me assusta são os problemas da família do lado, não os das pessoas com carências, porque essas podem recorrer a ajudas, tem direito aos escalões, vão buscar alimentos as associações! O pior é a classe média que não tem onde recorrer! Felizmente pelos meus lados Às coisas vão se aguentando. Há sempre espaço para plantar alguma coisa, senão for eles são os pais ou outros familiares. Mas nos grandes centros isso não é possível. Eu sempre dei para o Banco Alimentar e este ano até vou ajudar na distribuição dos sacos, mas a aluda não pode ser vestida como uma esmola, como alguma coisa para aliviar a consciência. O teu texto é fantástico Ana! Obrigado pela tua visita. Beijos às duas.

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    1. Eu percebo as duas partes. Quem ficou contra e quem concordou com a senhora. Podemos discutir a forma como ela disse as coisas que disse e posso concordar convosco que não foi de forma feliz; mas quanto ao conteúdo, concordo com ela. O que me indigna é a forma como estão a dizer cobras e lagartos da senhora e até já há petições a correr para que ela se demita, e boicotes à campanha de dezembro, isso é que eu acho absurdo.
      Ana: Sei bem da classe média que falas, eu estou nesse numero incluida, neste momento para o sr. ministro das finanças passei ao escalão de rica, portanto além de estar a ver o meu salário a ser cortado desde 2010, 2011, 2012...também eu estou a ser atingida violentamente por muitas outras coisas; mas isso não faz com que eu esqueça tudo o que vi à minha volta nos ultimos anos em que muitos portugueses se deixaram enebriar pelas facilidades dos créditos, nunca se preocuparam em fazer contas à vida e gastaram como se não houvesse amanhã..."depois para pagar logo se vê" e ainda no dia de hoje anda a gastar estúpidamente, antes que "a torneira se feche" a partir de Janeiro.
      Do Estado não recebo um tostão, mas do meu parco salário sai dinheiro para pagar a muita gente que não estaria onde está se o tivesse sabido gerir e não tivesse durante anos vivido com "chapa ganha, chapa gasta."

      Jinhos para as duas:)

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  4. Mau, mau, mau Maria! Então Amiga?! Onde estás? Estás bem? Dá-me notícias...já estou preocupada contigo!

    Jinho

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  5. Estou com a Suricate, eu já nem abonos recebo, nem ajudas de nenhum lado e tenho 3 filhos e estou á espera do 4º, conheço muita gente que só tem 1 e vive acima das possibilidades até ao dia 15 e depois é uma desgraça e mesmo assim todos os meses repetem a asneira, nem sei como dormem. Prefiro ter uma vida sem luxos de nenhum tipo, mas feliz e desafogada.

    Beijinhos querida

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  6. Por onde andas amiga???
    Tenho saudades tuas.
    Beijinhos

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