terça-feira, 20 de março de 2012

Mal dizer

Tenho com o blogue da cocó na fralda uma relação tipo com as que tenho com as telenovelas ou realitty shows, passo muito bem sem eles, mas de vez em quando gosto de lançar um olhito... Há dias fiquei escandalizada com um post dela. Era sobre um amigo que estava em baixo porque os filhos estavam na adolescência e não ligavam nenhuma aos pais. Conclusão da cocó: não devemos nos dedicar exclusivamente aos filhos porque depois eles não nos ligam e ficamos sozinhos!! O minhas amigas eu não posso discordar mais disto. Eu dedico-me praticamente 100% aos meus filhos porque gosto de o fazer, porque o quero fazer e porque tiro dai a minha maior realização. Porque entendo que eles crescem depressa e mais cedo ou mais tarde posso fazer o que deixei de fazer. Não espero com esta dedicação que eles se dediquem a mim quando tiverem asas para voar! Espero que me respeitem, que me amem, tal qual eu o faço agora! Não gosto de usar o meu blogue para dizer mal de ninguém, e muito menos de quem eu não conheço, mas desculpem, não resisti a dar a minha opinião...

3 comentários:

  1. Não conheço, mas concordo a 100% com o que disseste, eu sou 100% dedicada a eles, e mesmo quando estou sozinha com o pai, eles adoram, eles patrocinam e ajudam a inventar ideias para nós fazermos coisas só os dois, porque sabem que nós estamos cá sempre para eles.

    Gente mais doida, que eu vejo.

    Beijinhos

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  2. Olã mãe
    Bom, isto dos filhos e de sermos pais tem muito que se lhe diga! Infelizmente nao ha um livro que possamos comprar onde vêm as instruções lol No entanto, e na minha opiniao (e eu entrei nesse blog coco na fralda para ler o referido texto) acho que entendi o que essa mãe quis dizer. Eu pessoalmente adoro dedicar-me aos meus filhos, mas admito que por vezes preciso respirar um bocadinho, e ter uma saída com o pai uma vez de vez em quando. Acho que nos faz muito bem enquanto casal. E também porque vejo as coisas pelo outro prisma: vejo do ponto de vista dos meus filhos. Lembro-me que quando era pequena os meus pais eram 100% apegados a mim. A 1ª vez que dormi em casa de alguem sem eles ja andava na escola primária. Era raro ter programas sem eles, era ate raro ir a festas de anos dos meus colegas (sozinha),e eu com os meus 6/7 anos queria sentir essa minima liberdade, queria me "esticar" um bocadinho ao menos 1x por ano. Via os meus colegas serem assim, e ficava triste porque eu tinha de estar seeempre debaixo da asa dos papás.
    Entao por essas e por outras acho que me tornei uma mãe mais "liberal" e que dá permissão para as suas crias abandorarem o ninho 1x por outra, para eles é uma festa dormirem em casa dos avós quando o rei faz anos (sim, qd o rei faz anos, nao é algo que se faça todas as semanas), eu fico feliz por vê-los bem, e ao mesmo tempo recarrego baterias. Quando o mais novo nasceu, o mais velho ficou essa noite em casa dos avós. Sem problemas, sem choros sem stresses. Um casal meu amigo? O pai nao assistiu ao nascimento do mais novo porque teve que ficar em casa com o mais velho, que chorou baba e ranho so de sonhar que ia ficar na avó...
    Passados 23 anos, o resultado do meu crescimento e dos meus colegas?? Somos todos pessoas normalissimos, que amamos muito os nossos pais :) Acho que a rebeldia nos adolescentes é uma questão de sorte! Portanto, e volto a frisar que é a minha opiniao, penso que nao faz mal de vez em quando fazermos um serão diferente lá em casa :)
    Obrigado
    Maria

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  3. Que direi eu que suspendi o exercicio da minha profissão para me dedicar a tempo inteiro ao meu filho após o seu nascimento???
    Ele agora tem 5 anos e eu não me arrependo em nada e de nada, porque foi por amor e por livre vontade. Creio que é um privilêgio.
    É evidente que educar é das missões mais gratificantes mas tb a mais dificil de assumir, eu entendo que o melhor é não dar hoje na condição de receber amanha: é dar por amor e educar para que no futuro eles sejam homens bons.
    Quanto ao blog já ouvi falar e já espreitei, mas como apanhei um post em que a senhora foi viajar (creio para o méxico) com os filhos doentes, foi o suficiente para não repetir a visita.
    Bj

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