As histórias de uma menina que nasceu para ser mãe e que 3 filhos depois acredita que ainda há espaço para mais sonhos na sua vida
sexta-feira, 2 de novembro de 2012
Eu estou aqui....
Não fiz ponte, mas confesso que não fiz porque os meus mais velhos tem aulas! E para me animar comecei o dia com uma discussão. Já aqui disse que trabalho com família e em particular com o meu pai. Tarefa árdua.... Como todas a nossa família tem defeito e talvez o maior seja o de não saber discutir. A certa altura estamos todos aos berros, sem fazer sentido no que estamos a debater. Eu, talvez por isso, odeio discussões, e evito-as ao máximo. Talvez por isso acabo por engolir muita coisa que devia deitar cá para fora. Estou na empresa há 12 anos, e vivo praticamente quase desde essa altura com vontade de sair. E porque não o faço? Primeiro porque achei que is desiludir o meu pai, depois começaram a surgir os filhos. Hoje em dia há altura, como hoje, em que olho para mim como uma cobarde. Provavelmente outra pessoa na minha situação já tinha saído. Mas a verdade é que até hoje não me surgiu alternativa, e nem eu as criei, e o bem estar dos meus filhos tem sido mais importante do que a minha realização. Se alguma vez o vou fazer? Não sei... entretanto o meu mais velho escreveu uma composição em que diz que quando for grande quer vir trabalhar para a empresa. E perante isto o meu coração balança outra vez. O que é mais importante eles ou eu?? Sim sei que se eu não estiver contente eles também sofrem, mas sofrem mais se lhes faltar comida, roupa ou que seja a possibilidade de ter mais esperança....
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Eu tb trabalho com o meu pai, e sei que por vezes não é nada fácil...bj!
ResponderEliminarai que bom Rita, ter alguém que me entenda... O que me a mim mais me magoa é o distanciamento que cria entre nós! O meu pai nunca foi homem de grandes afectos, mas estes atritos ainda nos afastam mais! Eu até faço um esforço grande mas às vezes há coisas que magoam muito. Beijocas e obrigado...
EliminarTens uma missão muito complicada em mãos, trabalhar com familia, não é nada, nada, fácil. Por muito que se tente manter "as águas separadas" os conflitos de opinões são práticamente inevitáveis. Numa primeira fase da minha vida também eu trabalhei com o meu pai...sei bem por-me na tua pele. Calma. Jinho cheiinho de compreensão.
ResponderEliminarEscrevi um texto enorme a responder-te e depois apaguei, porque o mais importante é estares feliz, e a estabilidade ajuda nesse campo e muito, mas tenta impor-te mais.
ResponderEliminarUm dia mando-te o texto.
Beijinhos