Ultimamente parece que passei da fase dos casamentos para a fase dos divórcios. Uma das minhas grandes amigas separou-se. Já estavam divorciados legalmente há algum tempo porque o marido se tinha metido numas peripécias e precisaram de salvaguardar o património. Não que tenha sido grande surpresa, só mesmo ela é que não via que ele a sufocava! Uma rapariga cheia de charme, inteligência, fora de série completamente ofuscada por uma homem sem interesse nenhum, apagado, tacanho, etc... Estivemos juntas quase um ano a estudar no estrangeiro e quando teve a oportunidade de abrir asas e termos aproveitado resolveu permanecer sob o efeito do seu domínio. Finalmente, ao fim de quase 20 anos desta ditadura resolveu libertar-se. Mas eis que esta numa terra sem qualquer apoio familiar e de repente já não sabe o que fazer com essa liberdade, até porque os laços da maternidade são demasiados forte, mesmo para ela.
Há umas a par com problemas de interferência da família do marido no casamento, outras a par com problemas de dependência (álcool, drogas e mesmo facebook) e uma ainda com dificuldade em lidar com a ausência física do marido que se viu na obrigação de ir trabalhar para Angola.
E de repente a minha vida é um verdadeiro paraíso... mesmo com a dificuldade que temos em gerir as nossas prioridades (ele acha que eu dou demasiada atenção aos miúdos e eu acho que ele devia dar mais)! Mas isto é tema para outro post....
Os casos que vamos conhecendo fazem-me quase sempre relativizar os meus problemas que de repente ficam menos importantes à vista de outros bem maiores. É exatamente como dizes a vida que tenho parece-me logo maior, melhor, doce e sem motivos de razão de queixa, ou melhor, quase que me arrependo por me queixar...
ResponderEliminarToda a razão!! De facto é triste pensar que só perante a grandeza dos problemas dos outros é que percebemos como a nossa vida é boa... Bjs (que tal os preparativos? amanha é dia de festa!!!)
EliminarAhahah:)Ainda estou para descobrir como vou fazer para trabalhar o dia todo, ir buscar as meninas à escola, chegar a casa e preparar um jantar para 12 pessoas:)
EliminarTudo se há-de arranjar!
Jinho
Já passei por um divórcio tortuoso depois de um casamento em que começou por ser a minha fuga á prisão materna para passar á prisão matrimonial e bem pior cheia de violência fisica e psicológica, traições e enganos, hoje e ao fim de 8 anos da minha fuga, acho que os problemas que tenho hoje são até coisas sem nenhuma importância, mas de uma coisa me orgulho os meus filhos apenas souberam o que foi o meu calvário fez dia 15 de Outubro 1 ano, consegui mante-los afastados, mas um dia tiveram de encarar a realidade e perceber o porquê de muita coisa. Quando existe um casamento sem nada de bom, o melhor é acabar e quem sabe um dia quando menos se espera enocntramos a felicidade onde menos esperamos, e quando jamais a procurámos.
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