quarta-feira, 17 de julho de 2013

Do bem que se pode fazer

Ontem fomos jantar com o meu pai e irmão às festas da cidade. Tem normalmente umas barracas de restaurantes da terra e também da paróquia. Confesso, não sei se alguma vez aqui o disse, que não fui educada em nenhuma religião, sou aquilo que se chama de Ateia, mas gostava muito de acreditar em alguma coisa mais, mas vamos sempre jantar a barraca da paróquia. Estávamos já a acabar e aparece uma menina cigana de 7/8 anos a pedir alguma coisa. Trazia um ICE TEA na mão e perguntei-lhe se queria comer. Disse que sim. Sentou-se ao pé de mim e pedi um prato de comida. Durante o tempo todo olhava para mim de uma forma que me deixou embaraçada. Percebi que não sabia cortar a carne e perguntei se queria que lhe cortasse, disse que sim. Fez-me perguntas: se tinha uma irmã, se tinha filhos, se lhe podia dar a roupa dos meus filhos e a certa altura pergunta-me: pode tomar conta de mim? Fiquei gelada... Disse-lhe que sim, enquanto estivesse ali sentada tomava conta dela! No fim comeu uma fatia de bolo e agradeceu! Quase que a levava para casa....

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